Apesar de não prever dificuldades financeiras, Edinho diz ter mudado o modelo de compra de materiais da campanha, diversificado fornecedores, adotado sistema semelhante às concorrências públicas e, com isso, diminuído em até 30% o preço de alguns itens. "Vamos gastar menos do que o previsto", afirma o tesoureiro, referindo-se ao teto e aos gastos apresentados à Justiça Eleitoral, de R$ 298 milhões. Na primeira parcial, referente à arrecadação de julho, o PT afirmou ter obtido R$ 10 milhões. "A arrecadação de agosto será maior que a de julho e espero que a de setembro seja igual à de agosto e que a campanha não necessite de mais recursos em função da redução de custeio que fizemos", afirma Edinho, referindo-se ao balanço que precisa ser entregue até amanhã para a Justiça Eleitoral. O tesoureiro diz que não havia fechado os números que serão apresentados. A campanha de Marina Silva (PSB) diz o mesmo.
Já o tesoureiro da campanha de Aécio Neves, o ex-ministro da Justiça José Gregori, afirma que a captação do tucano agora é quatro vezes maior do que na primeira etapa, quando conseguiu R$ 11,1 milhões. "Não será superior a R$ 60 milhões e não será inferior a R$ 40 milhões", afirma Gregori.