"Ele (Aécio Neves) representa um polo da política. O esvaziamento de Aécio quase antecipa o segundo turno para o primeiro", afirmou. Gilberto criticou duramente a candidata do PSB, Marina Silva, de quem foi colega no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando era ministra do Meio Ambiente. O ministro, que tem ligações históricas com a Igreja Católica, repudiou porém as acusações de que Marina confunda religião e política. Segundo ele, o problema com a ex-ministra é outro. "Acompanhei a Marina como ministra e sei bem o alcance e o limite dela, como a dificuldade de tomar decisão e de enfrentar as decisões.
O ministro disse respeitar e ter carinho por Marina. "Porém, em uma análise bem fria, sei das deficiências graves (da ex-ministra) na tomada de decisão e na hora de implementar (as decisões) praticamente delegando para outras pessoas, que passaram a mandar no ministério e não ela". Gilberto destacou que Marina segue crescendo nas pesquisas, mas ainda existem quatro semanas de campanha pela frente e o PT tem sua militância. Segundo ele, serão feitas em todo País cerca de 200 plenárias conduzidas por ministros, funcionários do governo e militantes do partido. O ministro informou ainda que na reta final das eleições o ex-presidente Lula deve entrar com mais força na campanha..