Pimenta também negou uma mudança na condução da campanha para dar uma arrancada na candidatura dele nesta reta final. “Resolveram criar uma versão de que houve uma mudança”, desconversou o candidato. Ele se referia ao ex-secretário Danilo de Castro, coordenação político da campanha. Pimenta disse que Danilo está onde sempre esteve, na coordenação política, e o deputado Alexandre Silveira continua na coordenação-geral da campanha.
Secretarias
Pimenta também disse que “tem horror à burocracia” e, portanto, se for eleito vai cortar algumas das atuais 17 secretarias. Ele não enumerou quantas nem quais, mas prometeu trabalhar “com o menor número possível”. Perguntado se não teria dificuldades para fazer essa redução diante dos 14 partidos que fazem parte da base de apoio à sua candidatura, ele foi taxativo: “a nenhum deles foi prometido secretarias”.
Educação
Pimenta também disse que fará, se eleito, uma “grande revolução” na área da educação, em pareceria com os professores. “Juntos vamos decidir que rumo tomar”, afirmou o candidato. Ele reiterou ainda que tem como proposta enviar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais projeto de lei que obriga o ensino integral nas novas escolas. Nas atuais, em torno de 3.330, ele disse que implantará o mesmo sistema “no menor prazo possível”.
Metrô
O candidato voltou a destacarr que a falta de obras para ampliação do metrô de Belo Horizonte e região metropolitana é responsabilidade apenas do governo federal. “Esperar projeto pra quê?”, indagou ele. Por meio da Caixa, o governo federal alega que os recursos estão disponíveis, porém falta o envio de um projeto executivo, que é de responsabilidade do governo estadual. “Nosso concorrente falta com a verdade”, afirmou, se referindo a Fernando Pimentel, que usa os argumentos da Caixa quando questionado sobre o metrô da capital e região.