Moura, no entanto, fica impedido de realizar "atos de campanha", como aparecer no horário eleitoral gratuito e distribuir santinhos. O TRE-SP determinou também que o nome de Moura não conste na urna eletrônica, uma vez que sua candidatura não foi homologada em convenção partidária e o número de registro solicitado por ele à Justiça Eleitoral, 13800, foi registrado pelo PT para ser usado por outro candidato do partido, Iduigues Ferreira Martins.
O desgaste na imagem de Moura começou no dia 17 de março, após ele ser flagrado pela Polícia Civil em uma reunião com perueiros e suspeitos de integrar o PCC. A polícia investigava se donos de lotações estavam participando de ataques a ônibus. Ninguém foi preso nem acusado por nenhum crime.
O PT, no entanto, suspendeu em junho o parlamentar por 60 dias. Ao ser suspenso, Moura ficou proibido de participar da convenção partidária que definiu os nomes dos concorrentes do PT a cargos eletivos nas eleições deste ano. Mesmo assim ele registrou sua candidatura de forma avulsa enquanto recorria da decisão do partido.
A expulsão do PT ocorreu no final de junho. Na ocasião, o deputado afirmor que a decisão do PT em expulsá-lo foi "política e autoritária", e disse que iria recorrer tanto no diretório estadual do partido quanto na Justiça.