Segundo Dilma, o programa de Marina "tira o poder dos bancos públicos de participar do financiamento da indústria e da agricultura". A presidente falou ainda que seu governo tem "todo empenho" com a indústria. "Financiamos com juros menores o programa de sustentação do investimento, que é fundamentalmente um programa de compra de bens de capital", afirmou.
Dilma disse também que Marina é contra a política de conteúdo local "tanto para a indústria automobilística como para a indústria do petróleo". "No caso da indústria automobilística, o que (Marina) se propõe é o fim do Inovar Auto (o Programa de Incentivo à Renovação Tecnológica que visa ampliar a competitividade da indústria automotiva nacional com a atração de investimentos) , que trouxe para o Brasil 12 grandes empresas", falou. A presidente afirmou que também se preocupa com as propostas de acabar com o papel de financiamento do BNDES.
"Fico preocupada quando querem acabar com o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sabe por que indústria e agricultura procuram o BNDES? Porque o BNDES oferece prazo mais longo e juros mais baixos e uma política industrial específica de apoio para aqueles setores que são importantes para a economia brasileira porque geram emprego", disse.
Dilma fez questão de reforçar que a condução de sua política econômica, que tem sido atacada por adversários, é reflexo de menos dias úteis, a seca e ainda a crise internacional. "Tenho certeza de que o segundo semestre será melhor", disse.
Com Agência Estado.