Marina Silva afirmou que, em caso de vitória da sua candidatura em outubro, é muito provável que o programa de governo sofra ajustes até a sua posse, no dia 1º de janeiro de 2015. "Se ganharmos, no período de transição novos ajustes precisarão ser feitos", disse. A candidata também tentou valorizar o seu programa de governo, mesmo com as polêmicas provocadas por alterações feitas depois da divulgação do documento. "Pior que ter um programa em movimento são aqueles que não apresentaram nenhum programa", afirmou, em referência aos adversários Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), que ainda não divulgaram os seus.
Marina afirmou que não é a primeira vez que um programa de governo foi alterado antes das eleições. Ela deu como exemplo Dilma Rousseff na eleição presidencial passada. "Em 2010, a presidente Dilma rubricou folha por folha e depois recolheu o programa inteiro por causa de menções a imposto sobre grandes fortunas, incentivos a invasão de terras e aborto", disse.
Marina voltou a justificar as mudanças nos pontos referentes à pauta do movimento LBGT e em relação à energia nuclear como um erro de processo e que, ao comparar suas diretrizes com a dos outros candidatos, os direitos civis das minorias estão melhor assegurados no seu programa de governo..