O parlamentar voltou a dizer que não houve recuo da campanha em relação às propostas ao público LGBT, mas que houve falta de mediação na incorporação das propostas ao programa. Segundo ele, a falha foi da coordenação da campanha e tanto Eduardo Campos quanto Marina Silva não tinham lido a pauta que foi encaminhada pelo segmento à campanha.
Albuquerque voltou a insistir que não cabe ao Executivo encampar projetos que ainda estão tramitando no Congresso Nacional e que isso seria uma invasão de competência. "Pouca gente fez força para que (a pauta LGBT) se transformasse em lei. O governo Dilma fez o quê? Mobilizou sua base? Não."
O vice de Marina Silva disse que o que importa é saber o resultado das urnas no dia 5 de outubro e que ainda não dá para saber se a candidatura perdeu ou ganhou apoio junto ao eleitorado.
Sobre a iniciativa do governo de voltar a discutir projetos que beneficiam igrejas, Albuquerque foi irônico: "Tem que perguntar por que o governo está tendo um choque espiritual a três meses de acabar seu governo", alfinetou.
O deputado evitou falar de uma possível aliança com o PSDB de Aécio Neves num eventual segundo turno entre Marina Silva e Dilma Rousseff. Ele afirmou que é preciso respeitar a candidatura do tucano e que, a 32 dias do primeiro turno, é preciso ter humildade. "Nunca colocamos sapato alto", declarou. Ele, no entanto, comemorou a disparada de Marina nas pesquisas de intenção de voto. "Quebramos a polarização que parecia ser impossível."
Neste momento, Albuquerque acompanha a solenidade na Câmara que reúne as famílias de Eduardo Campos e de Pedro Valadares, além de parlamentares, militantes do PSB e funcionários da Casa..