"Em épocas de desespero o PT não poupa nem seus aliados. Collor é aliado de primeira hora dos governos petistas de Lula e Dilma. Não deixa de ser uma lorota e uma atitude de ingratidão e autofagia na medida em que, com o intuito de ganhar a eleição presidencial a todo custo, sacrifica um aliado que é candidato à reeleição para o Senado", disse Jarbas, defensor da candidatura presidencial de Marina.
Jarbas disse ter ficado estarrecido com a "performance" de um senador do PT ontem, que, segundo ele, "agrediu a candidata de forma leviana, irresponsável e chula". Era uma referência a Humberto Costa (PE), líder petista do Senado, que em duro discurso chamou Marina de "FHC de saias".
Segundo o senador do PMDB, a campanha de Dilma apresentou a candidata do PSB como a "Salvadora da Pátria", sugerindo que pode ocorrer com ela o mesmo que Jânio e Collor. Jarbas ressaltou que Marina pode vencer no primeiro turno.
"Não se trata aqui de promover salvadores da pátria, trata-se de promover mudanças com responsabilidade, compromisso e respeito ao povo brasileiro. O governo petista não tem capacidade para encontrar novas soluções para problemas que se arrastam há uma década.
Para Jarbas, o PT e seus aliados "não têm limites para o enfrentamento político". "Mentem, de forma abusiva e irritante. Ameaçam as pessoas e as instituições", afirmou. "A candidata Dilma Rousseff não tem o menor constrangimento em mentir e mistificar. De certo não se pode esperar postura diferente de uma presidente que confessa: "Nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição!"
O peemedebista disse que o comportamento do PT é repetitivo, como ocorreu nas campanhas de 2006, ao dizer que o tucano Geraldo Alckmin iria privatizar a Petrobras, e em 2006, quando inventaram que José Serra iria acabar com o Bolsa Família. Jarbas afirmou que, apesar de toda "invencionice" sobre Marina, o eleitor amadureceu e está vacinado contra as estratégias eleitoreiras desleais do Partido dos Trabalhadores.
"Nada, absolutamente nada, vai fazer o povo brasileiro deixar de votar pelas mudanças. Nada, absolutamente nada, vai impedir os brasileiros e brasileiras de mandarem Dilma, o PT e seus aliados para a oposição, na eleição de 5 de outubro próximo", concluiu..