A documentação entregue é referente à comprovação da doação de horas de voo do avião e informações sobre os empresários que cederam o jato para a campanha.
Nesta semana, o PSB divulgou nota em que informa que a utilização do jatinho foi autorizada por João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, dos grupos empresariais BR-Par Participação Ltda. e Bandeirantes Cia. Pneus Ltda. de Pernambuco. Os empresários negociaram a aeronave com a empresa AF Andrade, de Ribeirão Preto, que era sua arrendatária junto à Cessna Finance, apontou o partido.
O presidente do partido comparou a situação do PSB à de um passageiro de táxi.
A intenção é explicar à Justiça quantas horas foram voadas, quantas custaram e qual a contribuição para a conta do partido. "Só temos duas coisas a fazer: informar quem forneceu o avião, o que já feito, e declarar à justiça quanto foi pago", disse Amaral, ao deixar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde. Ele visitou o ministro Luiz Fux no Supremo, que também faz parte da corte eleitoral. "É natural que presidente de partido visite os ministros do TSE", afirmou.
Indagado sobre resolução do tribunal eleitoral que prevê a doação apenas de produtos relativos à atividade-fim de uma empresa, Amaral rebateu dizendo que a exigência da lei é apenas no sentido de que qualquer doação seja reduzida a um valor monetário. "Não conheço esses juristas, vai ver que não são juristas. E evidentemente uma resolução não se sobrepõe a uma lei", respondeu. "Pode emprestar avião, caldo de cana, moageira", respondeu Amaral, questionado se usineiros podem ceder um avião para campanha eleitoral.
Na segunda prestação de contas parcial, o PSB apresentou a arrecadação de R$ 20 milhões. O valor inclui o que havia sido arrecadado até 13 de agosto, data do acidente aéreo em Santos, no litoral paulista. Nesta segunda declaração ao TSE, a campanha do PSB informou que a arrecadação de Marina como cabeça de chapa, até o momento, foi zero..