O ex-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (ABLGBT) Toni Reis disse que o trabalho dos simpatizantes da causa é defendê-la 365 dias por ano em todos os partidos. Ele garante que as legendas com postulantes ao Planalto têm núcleos LGBT. “Até no PSC, o mais homofóbico de todos”, completou.
Toni acrescentou que, se fosse para olhar apenas as reivindicações dos homossexuais, seria fácil pregar o voto em Luciana Genro (Psol). “Mas nós temos que ver o candidato que atenda nossas bandeiras e tenha também propostas para a educação, saúde e economia”, disse ele, que comemorou as palavras de Dilma a favor da criminalização da homofobia.
Um dos principais expoentes da bancada evangélica na Câmara, Ronaldo Fonseca (PR-DF) afirmou que os religiosos vão defender propostas que valorizem as bandeiras deles, mais tradicionais e voltadas a um público mais conservador.
A Força Sindical, cujos principais integrantes da diretoria apoiam o tucano Aécio Neves, abrirá na próxima semana o convite para todos os candidatos ao Planalto para que exponham o que pensam sobre o país. “Não podemos ser excludentes. Quem for eleito em outubro governará para todos os brasileiros”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. Ao lado do ex-presidente da entidade e do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD-SP), Torres tem participado de atos de apoio a Aécio. Nos próximos dias, inclusive, está prevista uma reunião com mulheres trabalhadoras. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), por sua vez, já se declarou fechada no apoio à reeleição da presidente Dilma.
Um dos parlamentares mais próximos do setor produtivo, especialmente da agropecuária, Jerônimo Goergen (PP-RS) disse que os empresários do campo e da cidade ainda têm muita resistência à presidente Dilma Rousseff. Goergen admite uma empatia do empresariado com Aécio. A interlocução com Eduardo Campos também fluía com naturalidade.
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