"Marina representa a maior falsidade ideológica que eu já vi no Brasil. Marina é candidata da direita, conservadora, sentada no colo dos banqueiros, não tem proposta progressistas, esqueceu suas origens. Vir da classe operária não significa ter compromisso com a classe operária", disse ele, durante inauguração de um comitê para sindicalistas de São Paulo em apoio ao candidato ao governo Alexandre Padilha (PT).
Ao se referir à ex-ministra, Freitas disse que "tem gente da classe operaria que se vende para o patrão". Ele afirmou que Marina é candidata do Itaú, "um banco que demitiu 16 mil trabalhadores." "A discussão que estão tentando fazer é tentar transformar Marina em heroína na classe trabalhadora. Eu estou aqui para dizer que Marina é mentira, engodo nacional", disse.
O presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse que o programa de governo do PSB propõe "acabar com as garantias trabalhistas conquistadas pela CLT", disse ele, referindo-se à Consolidação das Leis Trabalhistas.
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, fez coro às críticas à ex-ministra. "Eu fiquei muito preocupado quando vi que uma das propostas de governo da candidata é cortar o subsídios do IPI para a indústria automobilística, que tem impacto decisivo para São Paulo", disse ele, referindo-se ao Imposto sobre Produtos Importados.
"Como candidato a governador de São Paulo me preocupa muito a proposta", disse. Padilha fez o comentário em resposta ao questionamento se concordava com a opinião do seu companheiro de chapa, Eduardo Suplicy.
Marina Silva se tornou alvo preferencial do PT desde a semana passada, quando as pesquisas de intenção de votos apontaram crescimento expressivo da candidata. O levantamento do Ibope divulgado nesta quarta aponta um cenário de empate técnico entre Dilma, com 37% e Marina, com 34%..