Mas ainda não sabem que número apertar na urna. “Não vieram trazer os santinhos”, diz Maria do Carmo de Oliveira, de 50 anos, moradora e presidente da Associação Gleba Gaivota, que representa 60 famílias. Na comunidade às margens do Rio Acre, em que a presidenciável do PSB viveu até os 16 anos, sobressai na paisagem a propaganda de candidatos da coligação local do PT, ao lado de uma sorridente Dilma Rousseff. “Política, aqui, tem direto, mas ninguém veio pedir voto para Marina”, diz Benedita Menezes, de 56 anos. Na cerca de casa, ela pendurou propaganda de Dilma. Questionada, explicou: “O deputado trouxe aqui e não podia fazer ofensa com ele.”
No Bagaço, uma conquista recente é a energia, ligada em algumas casas somente a partir de 2008, por meio do programa Luz para Todos. Mas é a Marina, e não à candidata do PT, que muita gente atribui a benfeitoria.
Vice-governador do Acre e candidato do PSB à Câmara, César Messias diz que falta dinheiro e as peças de campanha disponíveis têm Eduardo Campos, morto num acidente avião em agosto, como cabeça de chapa. “Da Executiva Nacional, não recebemos nada. Do nosso caixa, tivemos entre R$ 80 mil e R$ 100 mil.” .