"Sempre vimos a onda Marina com certa ressalva e houve exagero de avaliações das perspectivas de vitória dela como franca favorita", disse.
Garman disse que existe um viés analítico de subestimar os ativos eleitorais dos governantes e que, mesmo com vantagem de Marina, pesquisas mostram que a presidente tem poder de reação. Dados apontados por ele indicam que, se um governante tem 40% de aprovação de seu governo, há uma perspectiva positiva para a reeleição. "O banco de dados que temos disponível aponta que índice de reeleição, em 240 eleições avaliadas, é de 80% nessas condições. E Dilma tinha 44% de aprovação e foi a 49%", citou. "Não só a presidente entrou com taxa de aprovação consistente para reeleição como ganhou pontos.".