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O petista voltou a rebater a proposta de Marina de autonomia do Banco Central (BC) e disse que ela retira "das pessoas que são eleitas pelo povo a formulação da política econômica". Segundo ele, a proposta adversária provavelmente será formulada por "um representante do sistema financeiro", disse, citando a presença da herdeira do Itaú, Neca Setúbal, na coordenação do programa de Marina.
Falcão fez também uma ampla defesa dos bancos públicos - BNDES, Caixa e Banco do Brasil - no papel de fomento para as políticas públicas e disse que retirar dessas instituições o papel prioritário que eles têm hoje é um risco. "Dar maior prioridade para bancos privados contrasta com nosso programa e é mais coerente com programas dos bancos", disse.
Segundo ele, enfraquecer a Caixa e o BB "pode mais tarde abrir campo para a privatização dessas instituições". "Não estamos inventando isso. Quando FHC era presidente os acordos com o FMI tinham uma das cláusulas de condicionalidade a privatização dos bancos públicos", afirmou. "Não está descartado que isso possa vir ocorrer se não discutirmos com a população que isso é um risco."
O presidente do PT afirmou ainda que a privatização pode ocorrer inclusive com a Petrobras.