São Paulo, 05 - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta sexta-feira, 05, durante plenária do partido em São Paulo, que é preciso preparar a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018 à presidência. Segundo ele, "é grande a responsabilidade do partido" para eleger o candidato Alexandre Padilha e também a presidente Dilma Rousseff. "Temos que eleger a Dilma para dar continuidade nesse processo e preparar a volta do Lula em 2018", disse.
Em seu discurso, Falcão reforçou que a campanha de Dilma não vai atacar a figura pessoal da Marina Silva (PSB). "Nós não temos absolutamente nada contra a Marina Silva, o que nós temos contra é o programa que ela encampou, as ideias que ela passou a defender", disse.
O petista também ironizou as recentes alterações no programa de governo de Marina. "(somos contra) o programa que ela escreveu como oficial, embora tenha mudado alguns pontos depois de um twitter", disse em referência a alteração de pontos do programa a respeito das causas LGBT, que teriam sido feitas após críticas de lideranças evangélicas. "(A campanha) Não é uma disputa de personalidades, não é um ataque às pessoas, é ataque duro aquelas ideias que representam um retrocesso", reforçou.
Falcão criticou novamente a política econômica do programa de Marina e disse que "não dá cheque em branco nem para as pessoas que a gente elege, porque queremos fiscalizar" e disparou: "Não dou cheque em branco para o banco Itaú", em referência a participação da herdeira da instituição, Neca Setúbal, fazer parte da campanha de Marina.
Falcão também fez uma defesa da candidatura de Padilha e disso que ela está muito vinculada a campanha de Dilma em São Paulo. Além disso, Falcão afirmou que a eleição de Padilha "é uma grande, radical e profunda transformação em São Paulo".