Ultrapassado nas pesquisas por Marina Silva, o tucano manteve o discurso crítico em relação a Dilma, mas também tratou de se diferenciar da candidata do PSB.
"Acho até que a evolução é bem-vinda, mas essa coisa de na sexta-feira ter uma posição, receber uma pressão e no sábado ter outra, na segunda outra, é algo que as pessoas precisam ver com atenção", afirmou, referindo-se a algumas alterações feitas no programa de governo de Marina. "Em resumo existe o P1, que fracassou com a Dilma, e tem gente querendo voltar de novo com o PT2", advertiu. "Nós somos oposição a tudo isso que está aí e por isso vamos vencer".
Aécio revelou ainda que recebe com humildade o resultado das pesquisas atuais e anteriores que o colocavam no segundo turno com Dilma. O tucano avalia que depois da morte de Eduardo Campos e com a entrada de Marina na corrida, o País está vivendo outra eleição. Também admitiu que há mudanças a fazer. "Tenho de reconhecer que nossa estratégia tem que ser mais clara do ponto de vista de dizer o que representamos", disse, manifestando otimismo com os 30 dias de campanha que tem pela frente.