O ex-prefeito de Montes Claros Tadeu Leite (PMDB), o ex-procurador do município Sebastião José Vieria, o então presidente da Comissão de Licitação, Noélio Francisco de Oliveira, e o ex-secretário da Fazenda, Elias Siuf, além de outras quatro pessoas da empresa Digicorp – Consultoria e Sistemas LTDA, foram denunciados nesta sexta-feira por formação de quadrilha e fraude em licitação. Eles são suspeitos de desviar em um ano cerca de R$ 6,48 milhões dos cofres da prefeitura do Norte de Minas. Além disso, o Ministério Público requereu à Justiça o bloqueio de bens de todos os acusados, no valor de até R$ 30 milhões, para possível ressarcimento aos cofres públicos, com bens que devem ser sequestrados junto aos cartórios de Montes Claros, Belo Horizonte, Araçuaí, Vila Velha (ES) e Vitória (ES), inclusive veículos.
O Ministério Público quer ainda quebra do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos no esquema para instauração de inquérito também por lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, encaminhada nesta sexta-feira à Justiça, o grupo – que inclui ainda os donos da Digicorp, o casal Mateus Roberto e Roselene Trindade Carias e os funcionários Marcos Vinicius da Silva e Ademilson Emídio de Abreu –, envolvia um golpe aplicado por meio da compra pela prefeitura de precatórios fraudulentos, vendidos pela empresa para pagar tributos federais. O ex- prefeito Tadeu Leite teve sua prisão decretada em julho de 2013, durante a Operação Violência Invisível, desencadeada para conter a sangria no cofre do município.
Mentor
De acordo com os promotores Paulo Vinícius de Magalhães Cabreira, Flávio Márcio Pinheiro Lopes e Guilherme Roedel Fernandez Silva, o esquema teve início no Espírito Santo, onde o empresário Mateus Roberto foi preso, durante a Operação Camaro, desencadeada em 2012. O empresário, que seria o mentor do golpe, também teria agido em outras prefeituras do Norte do estado, como Águas Vermelhas, Varzelândia, Itambacuri e também Ipatinga e Caratinga, assim como no estado da Bahia.
Em Montes Claros, por meio de fraude na licitação, a Digicorp firmou contrato com a prefeitura que teve a duração de um ano – novembro de 2011 a novembro de 2012.
Segundo os promotores, os servidores públicos que aderiam ao processo fraudulento eram aquinhoados com 10% dos valores desviados. O pedido de apuração foi encaminhado ao Ministério Público pela Receita Federal, que detectou a fraude no sistema, onde verificou a inclusão de funcionários públicos federais inexistentes para fraudar a contribuição previdenciária patronal.
De acordo com a denúncia, o então prefeito Tadeu Leite não só tinha conhecimento da irregularidade como também conseguiu o apoio de seus auxiliares para levar à frente a fraude e assinou vários documentos que possibilitaram o desvio dos recursos do cofre municipal. À época da Operação Violência Invisível, Tadeu alegou inocência e se disse vítima de perseguição política.
O Ministério Público quer ainda quebra do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos no esquema para instauração de inquérito também por lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, encaminhada nesta sexta-feira à Justiça, o grupo – que inclui ainda os donos da Digicorp, o casal Mateus Roberto e Roselene Trindade Carias e os funcionários Marcos Vinicius da Silva e Ademilson Emídio de Abreu –, envolvia um golpe aplicado por meio da compra pela prefeitura de precatórios fraudulentos, vendidos pela empresa para pagar tributos federais. O ex- prefeito Tadeu Leite teve sua prisão decretada em julho de 2013, durante a Operação Violência Invisível, desencadeada para conter a sangria no cofre do município.
Mentor
De acordo com os promotores Paulo Vinícius de Magalhães Cabreira, Flávio Márcio Pinheiro Lopes e Guilherme Roedel Fernandez Silva, o esquema teve início no Espírito Santo, onde o empresário Mateus Roberto foi preso, durante a Operação Camaro, desencadeada em 2012. O empresário, que seria o mentor do golpe, também teria agido em outras prefeituras do Norte do estado, como Águas Vermelhas, Varzelândia, Itambacuri e também Ipatinga e Caratinga, assim como no estado da Bahia.
Em Montes Claros, por meio de fraude na licitação, a Digicorp firmou contrato com a prefeitura que teve a duração de um ano – novembro de 2011 a novembro de 2012.
Segundo os promotores, os servidores públicos que aderiam ao processo fraudulento eram aquinhoados com 10% dos valores desviados. O pedido de apuração foi encaminhado ao Ministério Público pela Receita Federal, que detectou a fraude no sistema, onde verificou a inclusão de funcionários públicos federais inexistentes para fraudar a contribuição previdenciária patronal.
De acordo com a denúncia, o então prefeito Tadeu Leite não só tinha conhecimento da irregularidade como também conseguiu o apoio de seus auxiliares para levar à frente a fraude e assinou vários documentos que possibilitaram o desvio dos recursos do cofre municipal. À época da Operação Violência Invisível, Tadeu alegou inocência e se disse vítima de perseguição política.