Brasília – Deflagrada em 17 de março no Paraná, a Operação Lava-Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado cerca de R$ 10 bilhões no mercado clandestino de câmbio. Na ocasião, o juiz da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, Sérgio Moro, mandou prender 13 pessoas temporariamente, entre elas, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Foram ainda cumpridos 105 mandados de busca e apreensão, 19 de prisão preventiva e 27 conduções coercitivas.
Com a nova informação, o ministro relator Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão das oito ações penais da Lava a Jato e que elas fossem enviadas à Corte. Zavascki mandou também soltar os envolvidos na operação. Após a decisão, o juiz Sérgio Moro alertou sobre o risco de fuga de alguns acusados. Diante do alerta, Zavascki reviu o caso e manteve 12 envolvidos presos. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que conquistou a liberdade, também voltou a ser detido um dia depois da decisão judicial.