A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou há pouco, em São Paulo, que é preciso ter "dados oficiais" para poder comentar as denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
"A própria revista que anuncia esse fato diz que o processo está criptografado, guardado dentro de um cofre e que irá para o Supremo", disse, referindo-se à revista Veja. De acordo com a publicação, na delação premiada, o ex-executivo da estatal citou deputados, senadores, governadores e um ministro em um suposto esquema de recebimento de propina em contratos da estatal. Entre os nomes estão do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.
"Eu gostaria de saber direitinho quais são as informações prestadas nessas condições e eu te asseguro que tomarei todas as providências cabíveis", disse a presidente, em coletiva de imprensa, antes de participar de um encontro com mulheres na sede do sindicato dos bancários.
Dilma disse ainda que não poderia comentar o assunto "com base em especulação". "Eu quero as informações. Acho que as informações são essenciais e são devidas ao governo. Porque, caso contrário, a gente não pode tomar medidas efetivas", afirmou.