A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) voltou a criticar sua adversária Marina Silva (PSB) neste sábado. "Se tem uma coisa que nós não somos, nós não somos vira-casaca", disse sem citar nominalmente Marina.
Dilma criticou o episódio em que Marina recuou e alterou o seu programa de governo para a população LGBT após supostamente ter sido pressionada por membros da igreja evangélica. "Você não pode mudar de posição todos os dias, se te pressionar, pode pressionar, e você não pode mudar de posição", disse. "Não é possível defender uma coisa de manhã e mudar à tarde só porque te pressionaram."
A presidente voltou a criticar o programa de governo apresentado por Marina. "Tem algumas propostas que são muito ruins", disse. "Uma delas é falar que o petróleo do pré-sal não tem importância."
Segundo a presidente, o petróleo "é uma riqueza mais importante que o ouro". Ela também afirmou que nenhum país vive sem a commodity e que o mundo faz até guerra por conta do petróleo.
Dilma voltou a dizer que a candidatura da oposição quer acabar com o bancos públicos e que isso pode comprometer o programa Minha Casa, Minha Vida.
Reforma política
Dilma voltou a defender um plebiscito para a reforma política. "Eu só acredito em reforma política com a participação popular, com a força da presença do povo dizendo qual é a reforma política que nós vamos adotar", disse, em evento com mulheres na capital paulista.
Depois do evento, Dilma saiu da sede do sindicato dos bancários e fez uma rápida fala para a população que estava do lado de fora. Ela pediu votos para continuar "as transformações no País".