A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse que vai reagir às denúncias, como a citação do nome de Eduardo Campos em desvios de recursos da Petrobras, conversando com as pessoas. "Vamos reagir conversando com as pessoas e fazendo tudo até com muita tranquilidade, porque nós somos democratas e acreditamos na democracia", disse ela, ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, após caminhada no Parque da Independência, em São Paulo.
Marina disse ainda que não é cria de Lula, pois estudou e trabalhou. "Cada pessoa tem sua biografia. Não foi Lula quem me fez. Eu quem me fiz. Lula se fez por ele mesmo, assim como Aécio", acrescentou ela.
Questionada pela eleitora sobre como ia governar, caso eleita, sem ajuda de corruptos, Marina disse que quer governar com a ajuda dos honestos e que "o PT e o PSDB que se conformaram". Durante caminhada, ela prometeu manter os programas sociais em curso, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, caso seja eleita.
Durante caminhada no Parque da Independência, Marina ouviu eleitores, posou para fotos e repetiu inúmeras vezes a frase "ajude a gente". Ela prometeu ainda fazer melhorias na educação e saúde. "Tudo que for bom será mantido", disse a candidata do PSB.
Além do candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, ela estava acompanhada pelo deputado Walter Feldman, e agentes da Polícia Federal, segundo apurou o Broadcast Político. O acompanhamento foi reforçado recentemente e está sendo feito em toda aparição da candidata. Campos havia recusado a ajuda, mas Marina e Albuquerque pediram esse tipo de proteção.