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Estado de Minas

Marina critica rede de boatos

"Queremos a verdade. A verdade jamais atrapalhará quem está imbuído de mudar o Brasil. O Eduardo morreu por uma fatalidade. Não podemos deixar que ele morra agora por uma leviandade", disse Marina


postado em 08/09/2014 00:12 / atualizado em 08/09/2014 07:47

Marina, ao lado de Beto Albuquerque, reclamou das calúnias lançadas contra ela pelos adversários(foto: Renato Cerqueira/Futura Press/ Estadão Conteúdo)
Marina, ao lado de Beto Albuquerque, reclamou das calúnias lançadas contra ela pelos adversários (foto: Renato Cerqueira/Futura Press/ Estadão Conteúdo)

Brasília – Um dia depois de defender o ex-companheiro de chapa Eduardo Campos das acusações de envolvimento com o suposto esquema de propina na Petrobras, a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) elevou o tom contra os adversários. Ela associou a citação do nome de Campos à série de “mentiras” que circulam sobre o posicionamento dela acerca do pré-sal. “Na campanha eleitoral, sou caluniada e acusada de ser contra este patrimônio do Brasil. Enquanto essa mentira é alardeada por todos os meios, a Petrobras é destruída pelo uso político, o apadrinhamento e a corrupção”, reclamou a candidata do PSB, durante caminhada no Parque da Independência, em São Paulo.

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Em referência a Campos, a ex-senadora acreana disse confiar nas investigações. “Vamos reagir conversando com as pessoas e fazendo tudo até com muita tranquilidade, porque nós somos democratas e acreditamos na democracia”, disse. O candidato a vice Beto Albuquerque se posicionou em defesa do aliado histórico. “Queremos a verdade. A verdade jamais atrapalhará quem está imbuído de mudar o Brasil. O Eduardo morreu por uma fatalidade. Não podemos deixar que ele morra agora por uma leviandade”, afirmou.

Durante caminhada no Parque da Independência, Marina reforçou a promessa de manter os programas sociais do governo PT, como o Bolsa-Família e o Minha casa, minha vida. A candidata ouviu e respondeu A eleitores, posou para fotos e pediu ajuda aos presentes. “Tudo que for bom será mantido”, anunciou. Ela cumpriu a agenda de campanha ao lado de Albuquerque e do ex-deputado federal Walter Feldman.

“Falso respeito”

Vítima de ataques durante o horário eleitoral na semana passada – ela chegou a ser comparada aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor –, Marina Silva classificou de “degradante espetáculo político” os movimentos recentes do PT e do PSDB contra ela. “A sociedade brasileira está assistindo a um degradante espetáculo político inédito: PT e PSDB irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios. Desde o falso respeito e admiração no início da campanha até os ataques caluniosos diretamente proferidos pela nossa adversária do PT (Dilma Rousseff) em sua propaganda na TV e a impressionante mobilização de exército de propagadores de calúnias, mentiras e distorções nas redes sociais”, disse.

Ela voltou a defender a exploração do pré-sal depois de ser acusada pela presidente de Dilma de abandonar os planos de uso do petróleo dessas áreas. Mas, de acordo com ela, as operações devem ser feitas com responsabilidade e competência. Para Marina, a Petrobras fica à mercê das vontades políticas dos governantes. “Nesta velha política, as prioridades e conquistas do povo são tratadas como favores de grupos poderosos que mantêm a nação cativa de seus interesses e de sua impressionante teia de protegidos e cúmplices no assalto aos bens públicos. O maior exemplo disso é a Petrobras”, afirmou a candidata.


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