Segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, entidades ligadas ao agronegócio não gostaram da promessa colocada no programa de Marina de rever a política do uso de indicadores de produtividade para facilitar processos de desapropriação de terras destinadas à reforma agrária.
Marina defendeu que a função social da terra está na Constituição brasileira e que a maioria do agronegócio defende melhorar a produtividade. "Todos querem que nossa agricultura possa se dar em bases técnicas", disse, e reafirmou sua proposta de que a produção brasileira cresça a partir de ganhos de produtividade.
A candidata citou visita que fez recentemente a Sertãozinho, no interior do Estado, em que conversou com empresários do setor sucroalcooleiro sobre a necessidade de se reivindicar produtividade compatível com as tecnologias do século XXI. A visita, contudo, ocorreu em 28 de agosto, véspera do lançamento de seu programa de governo. Marina disse ainda que há uma generalização de colocações de "segmentos muito minoritários", considerando que valeriam para o conjunto da agricultura.
Entre os que falaram ao Estadão na reportagem, reclamando do trecho do programa de governo, estavam o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Correa Carvalho, e o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que disse que a medida dos indicadores não tem sentido..