Segundo Dilma, o combustível teve um aumento real de cerca de 7%. A presidente disse levar em conta os custos de produção que são importados, mas afirmou que não há obrigação de atrelar o aumento do combustível no Brasil ao mercado internacional. "Não existe uma lei divina que obrigue a atrelar ao mercado internacional", defendeu, dizendo que os Estados Unidos têm política parecida com relação ao gás de xisto, cujo preço mais baixo ajuda na competitividade da indústria norte-americana. "Querem vincular o preço do petróleo do Brasil ao praticado lá fora. Por que, a quem interessa e a quem beneficia?", questionou.
A presidente disse considerar legítima a demanda da Petrobras por um reajuste maior para os combustíveis, uma vez que a empresa tem acionistas e deve visar o lucro. Mas ao mesmo tempo, Dilma disse que a riqueza explorada pela empresa tem "202 milhões de acionistas", o povo brasileiro.