A presidente Dilma Rousseff se negou, nesta segunda-feira, a dizer qual o valor e quando será o próximo reajuste da gasolina no País. A presidente disse, no entanto, que não vai haver um "tarifaço" após as eleições. Para justificar sua posição, a presidente comparou o aumento do combustível na refinaria com a inflação medida pelo IPCA.
A presidente disse considerar legítima a demanda da Petrobras por um reajuste maior para os combustíveis, uma vez que a empresa tem acionistas e deve visar o lucro. Mas ao mesmo tempo, Dilma disse que a riqueza explorada pela empresa tem "202 milhões de acionistas", o povo brasileiro. "É uma discussão que cabe à Petrobras e ao seu conselho", afirmou. A presidente disse ainda que o reajuste será feito "moderadamente". Dilma garantiu ainda que não há represamento de preços de energia elétrica e desafiou alguém a mostrar atraso na tarifa de energia. "Tudo que está previsto pela legislação está sendo repassado", afirmou.