"Os culpados devem ser punidos e inocentes inocentados. Não temos nenhum compromisso com inverdades", disse a candidata. Marina afirmou ainda que os órgãos que conduzem a investigação devem ter total isenção para chegar à verdade do que aconteceu na Petrobras e do suposto esquema de lavagem de dinheiro na estatal.
Questionada se estaria usando pesos e medidas diferentes, por ser mais dura com o governo federal em relação às denúncias envolvendo Petrobras que com a acusação que pesa contra Campos, Marina negou que seja o caso. "Esse não é o único escândalo, há vários (envolvendo a Petrobras), como os meios de comunicação fartamente têm dito", afirmou Marina. "Houve um escândalo comprovado na compra (da refinaria) de Pasadena", completou.
A candidata do PSB disse que por incompetência do governo federal, a empresa, que era eficiente, hoje está "em situação de completa insolvência", quatro vezes mais endividada e com metade do valor patrimonial que teve no passado. Marina afirmou também, sem citar nomes, que tem gente que gostaria de trazer o nome de pessoas "para a lama".
Economia
A presidenciável voltou a dizer que sua adversária Dilma anunciou tarde que vai mudar a equipe econômica para um eventual segundo mandato como presidente.
Marina repetiu as críticas à política econômica do governo federal, dizendo que Dilma prometeu reduzir juros e inflação e melhorar os índices de crescimento do País e que acabou não entregando nenhuma dessas metas. A candidata do PSB criticou ainda a política de controle de inflação pelo represamento de preços administrados e disse que é uma questão que precisa ser resolvida ainda pelo governo Dilma. "O governo tem responsabilidade de parar com os preços administrados", disse Marina ao lembrar que a presidente já sinalizou que haverá reajuste na gasolina antes do fim do ano..