O candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, anuncia que, se eleito, adotará política de tolerância zero contra a bandidagem. E, para conseguir diminuir os índices de criminalidade, promete aumentar em 15 mil homens o efetivo da Polícia Militar, um salto de 34% em relação aos atuais 42.990 militares, além de melhorar a estrutura e investir em tecnologia no sistema de Defesa Social. Mas, questionado sobre como viabilizar os planos, o candidato agiu com cautela. “Não estou dizendo que em 24 horas vamos mudar todo o equipamento da Polícia Civil”, ressaltou Pimenta.
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Segundo o tucano, nesta quarta-feira ele se encontrará com a coordenação de sua campanha para fechar pontos pendentes do programa de governo, ainda sem data para ser lançado. “Acredito que, a partir daí, estará pronto para lançamento”, disse. O compromisso de impulsionar ações de segurança, com maior controle das divisas de Minas, foi firmado nessa terça-feira diante de dirigentes da Associação dos Delegados da Polícia Civil, do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil e do Sindicato da Polícia Civil. “O nosso objetivo é que o bandido fique com medo e o cidadão fique mais confiante.”
Questionado sobre a fonte dos recursos para cumprir as promessas, ele acenou que pode optar pelo aluguel de equipamentos. “A aquisição é um caminho e a locação é outro caminho, podemos caminhar nessa direção”, disse.
REFORÇO Nesta reta final da campanha, Pimenta da Veiga terá mais a presença do candidato ao Palácio do Planalto Aécio Neves, que planeja nova vinda a Minas esta semana. “É fundamental para a campanha dele e para o próprio estado de Minas que Aécio esteja muito aqui. Então, por todas essas razões, ele virá a Minas nesta semana e virá outras vezes até a eleição, que já está muito próxima. E vamos aproveitar da melhor maneira possível a presença dele aqui”, disse Pimenta.
O tucano afirmou ainda que, ao contrário do que apontou o adversário Fernando Pimentel (PT), não tem feito campanha violenta. “Nossa campanha vai seguir como é nossa postura, serena e tranquila. Violento é mentir para o povo, isto é uma violência, a corrupção”, afirmou, em referência ao escândalo envolvendo a denúncia de que parlamentares de partidos da base governista teriam participado de esquema de propina na Petrobras..