Sobre a gestão de Barbosa, Marco Aurélio admitiu que a maneira como o antigo colega conduzia as sessões atrasava o andamento dos processos. "As sessões ficaram um pouco mais demoradas pelos incidentes verificados e as discussões por vezes descambaram para um campo que não é o do Supremo".
Questionado sobre o processo do mensalão, quando Barbosa e novo presidente da Corte travaram vários embates, Marco Aurélio disse que "a história fará justiça aos votos proferidos pelo ministro Ricardo Lewandowski". "O que não dá é para partir para a intolerância ou não aceitar o entendimento diverso do colega", afirmou Marco Aurélio Mello.
O ministro falou sobre o papel do presidente da Corte e disse que notou, nas últimas semanas, período em que Lewandowski liderou o Supremo interinamente, uma maior produção no plenário. Na opinião de Marco Aurélio, Lewandowski deve reformular o papel do Conselho Nacional de Justiça para que ele deixe a função de "simples corregedoria" e passe a programar "o Judiciário que queremos"..