Rio - O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República Marco Aurélio Garcia afirmou nesta quarta-feira que "estamos confrontados com dois grandes projetos" no período eleitoral e defendeu os governos do PT. Segundo ele, os governos do PT têm "política econômica e social fundada em crescimento, sem prejuízo do equilíbrio macro".
"A política social não é um bálsamo ou política compensatória, mas uma política
A defesa veemente dos governos do PT incluiu ataques à ideia de independência do Banco Central (BC) e defesa da exploração do petróleo no pré-sal com políticas de conteúdo local como estratégia para fomentar a indústria. "Se houver essa independência, que será a dependência dos bancos privados, teremos impossibilidade de formular políticas macroeconômicas e de desenvolvimento", afirmou Garcia.
Como exemplos do equilíbrio macroeconômico que, segundo ele, teria sido mantido nos governos Lula e Dilma, o assessor da Presidência citou a inflação (segundo Garcia, menor do que nos governos anteriores), a expansão dos investimentos (ainda que "por debaixo das necessidades") e a redução da vulnerabilidade externa, com o acúmulo de reservas e redução da dívida externa.
Garcia também criticou a moderação do crescimento da renda e dos salários como estratégia para aumentar a produtividade. "A produtividade deve vir de modernização da indústria", disse Garcia.