Os reitores das universidades de Brasília, de Minas Gerais e a Unifesp, de São Paulo (antiga Escola Paulista de Medicina), não participaram do encontro e não assinaram o documento lido para a presidente Dilma. "Manifestamos nosso reconhecimento à presidente Dilma que tem sido incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País, a exemplo da alocação dos recursos do pré-sal para educação e saúde prioritariamente", diz o documento lido pelo representante da Universidade do Acre, Minoru Kimpara.
O documento faz uma série de reivindicações, entre elas o não contingenciamento de orçamento da educação, ciência, tecnologia e inovação, e pede atenção à educação nas regiões Norte e Nordeste, assim como interiorização do ensino público e ressalta que "essas mudanças ocorrerão com maior segurança e sem perder o rumo com a presidente Dilma".
Em seguida, os reitores acrescentam ainda que, "enquanto educadores, dirigentes universitários eleitos e com mandatos, mas sobretudo como cidadãos que desejam ver o País continuar avançando, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção e com o respeito que merecem todos os candidatos a presidente da República que estamos no rumo certo, portanto, devemos continuar lutando e exigindo a perenidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis".
A reitora da Universidade de Santa Catarina, Roselane Neckel, declarou que a visita à presidente foi "uma demonstração de gratidão". "Devíamos isso ao governo", afirmou ela ao falar da diferença que o governo atual fez às universidades. Roselane, que fez um
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com a presidente no Palácio da Alvorada, comentou que Dilma agradeceu "a coragem" dos reitores, prometendo "maiores investimentos através dos royalties do petróleo", que inclui "professores com mais capacitação". Roselane fez questão ainda de destacar que os reitores foram ao Alvorada para dar apoio à reeleição de Dilma, "na hora do almoço". "Somos servidores públicos, mas vim aqui como cidadã", avisou.
O reitor da Universidade do Maranhão, Natalino Salgado, por sua vez, disse que, em sua fala, a presidente Dilma observou que, se reeleita, quer apoio dos dirigentes da área de educação para "correção de rumos" com objetivo de melhorar o setor..