Questionada sobre mudanças em sua política econômica em um eventual segundo mandato, Dilma afirmou que o pode alterar a condução do governo na economia "é uma mudança da realidade", disse, citando novamente que o país ainda sofre com os impactos da crise mundial de 2008. Ela afirmou, no entanto, que "todo mundo tem que aprender, melhorar e evoluir".
Dilma citou ainda a manutenção do emprego no Brasil e disse que Europa e Estados Unidos estão em um caminho de recuperação que deve ajudar os emergentes. "Espero e tenho certeza que o mundo melhore a sua situação econômica nos próximos meses e anos e isso porque já faz praticamente seis anos da crise", completou.
"Mandona"
Dilma disse ver um pouco de "machismo" e discriminação na sua fama de ser autoritária e centralizadora. "Nessa história de autoritária e de mandona, eu já cheguei a conclusão que eu sou a única pessoa autoritária cercada de homens meigos. Acho que em um viés um pouco machista. É mais do que machista é discriminatório", disse, ressaltando que tem certas características que no homem são consideradas normais e nas mulheres não.
"Eu tinha que ser doce, aceitando bastante o que me dissessem, seguindo muito opiniões.