Em 1.º de janeiro de 2007, assim que assumiu o cargo, o então governador assinou o decreto 27.592, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal, no qual exonerou “todos os ocupantes de cargos comissionados e funções de confiança nomeados até 31 de dezembro de 2006” das estruturas administrativas locais, num total de cerca de 16 mil postos.
Um decreto do dia 19 de janeiro, de número 27.653, excluiu nove pessoas da incidência do decreto anterior. Uma delas era a enteada do ministro, que na época ocupava o cargo de assessora da Coordenadoria de Saúde do Sistema Prisional, órgão da Subsecretaria de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Atualmente servidora concursada, Larissa atua há anos na área de saúde prisional do governo do Distrito Federal. Entre suas atribuições está a de coordenar médicos e enfermeiros que atendem os presidiários.
Nesta semana, Gilmar Mendes, que além de integrar o Supremo é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adiou a conclusão do julgamento sobre a possibilidade ou não de Arruda disputar um novo mandato. O ministro pediu vista do caso na terça-feira, após o relator, Henrique Neves, ter votado pela manutenção da decisão que considerou Arruda inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.
Líder nas pesquisas de intenção de voto, Arruda já foi considerado ficha-suja pelo TSE. A Corte barrou seu registro após ele ter sido condenado por improbidade administrativa em 9 de julho. O processo era referente à Operação Caixa de Pandora, que investigou o esquema conhecido como Mensalão do DEM e o levou para prisão.
O Estado de S. Paulo
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