Até o fim do mês passado, apenas os presidenciáveis de oposição foram contemplados com repasses do banco. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), candidato até o acidente aéreo que o matou, receberam R$ 2 milhões cada. Os depósitos para os dois foram feitos no mesmo dia: 5 de agosto. O “nanico” José Maria Eymael (PSDC) recebeu R$ 50 mil.
Das doações, a maior parte foi para candidatos do PSDB: R$ 3,07 milhões. No ranking por partidos, o PSB ficou em segundo lugar (R$ 2,15 milhões), à frente do PMDB (R$ 1,38 milhão). O PT aparece na quinta colocação, com R$ 995 mil, atrás do PSD.
Depois dos presidenciáveis, os candidatos a deputado federal foram os que mais receberam recursos do banco: R$ 3 milhões, divididos entre 34 concorrentes.
O grupo também irrigou os cofres de dez campanhas para governador, com um total de R$ 2,35 milhões. Nessa categoria, o peemedebista Luiz Fernando Pezão, do Rio, recebeu a maior fatia individual: R$ 500 mil. A segunda maior quantia (R$ 400 mil) foi para Fernando Pimentel, que concorre ao governo de Minas Gerais. .