Os representantes das empreiteiras propuseram um acordo de leniência, espécie de delação premiada para empresas acusadas de crimes. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e ex-funcionários do doleiro Alberto Youssef já colaboram com as investigações, a fim de reduzirem suas penas ou ganharem imunidade.
Para terem os benefícios do acordo de leniência, os representantes das empreiteiras precisam confessar os crimes cometidos, detalhar o esquema de desvio de dinheiro, pagar multas proporcionais aos danos aos cofres públicos, e se comprometer a não cometer novos delitos.
Recentemente, um acordo de leniência assinado pela Siemens trouxe à tona detalhes sobre a formação de cartel formado para superfaturar contratos das linhas de trens e metrô de São Paulo. Trinta executivos de 12 empresas foram denunciados à Justiça em março deste ano..