Skaf acredita que muitas pessoas ainda desconhecem que é candidato e aposta em grandes mobilizações para ficar mais conhecido. Ele acha que há tempo para mudar o cenário eleitoral - pesquisas recentes indicam que o governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à reeleição, venceria no primeiro turno - e provocar o segundo turno. "As coisas vão acontecer daqui para a frente, pois as pessoas se ligam para valer nos últimos dez dias. As grande mudanças no cenário eleitoral vão acontecer a partir de agora. Há uma mobilização espontânea pela renovação em São Paulo", disse.
Dizendo-se atacado pelos adversários, o peemedebista afirmou que não pretende revidar ou fazer acusações.
Na capital, a carreata, com cerca de 600 carros - mais de mil, segundo a coordenação da campanha - causou algum impacto no trânsito sobretudo na Av. Nações Unidas. O candidato recebeu manifestações de apoio, mas a maior parte foi de indiferença e houve alguns xingamentos. Quase no encerramento, na região do Jaguaré, parado num semáforo, Skaf bateu boca com um pedestre. "Precisam fazer mais pelo povo, só lembram na hora do voto", disse o homem. "Você me conhece?", respondeu Skaf. "Conheço e muito, estudei numa daquelas porcarias", emendou o cidadão, numa possível referência às escolas do Sesi/Senai, que Skaf presidiu. "Você não estudou em escola nenhuma", tornou o candidato, enquanto o munícipe se afastava.
De São Paulo, o candidato do PMDB seguiria para Tatuí, região de Sorocaba. "Quando estava na presidência do Sesi, fiz uma campanha para adoção de cães e gatos e de proteção dos animais e vou participar de uma feira de adoções no Sesi de lá", explicou. (José Maria Tomazela).