(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dilma apoia lei que acaba com os "autos de resistência"

Texto em tramitação na Câmara quer o fim da expressão em boletins de ocorrência para combater impunidade em casos de morte em operações militares. Presidente também afirmou que ainda falta muito o que fazer pelo país


postado em 13/09/2014 13:15 / atualizado em 13/09/2014 14:00

Presidente Dilma discursou em Nova Lima, na Grande BH, neste sábado (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A/Press)
Presidente Dilma discursou em Nova Lima, na Grande BH, neste sábado (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A/Press)

A presidente Dilma Rousseff se reuniu neste sábado com representantes de movimentos em defesa dos negros em Nova Lima, na Grande BH, em campanha eleitoral em Minas Gerais. No palco montado na praça da Igreja do Rosário, a candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), disse que apoia a lei que acaba com os “autos de resistência”, expressão comum nos boletins de ocorrência para explicar mortes e lesões ocorridas durante a ação policial."Temos que criar uma cultura de paz. É inadmissível a violência e a homofobia".

O Projeto de Lei 4.471/2012, pronto para ser votado na Câmara dos Deputados, altera o Código de Processo Penal e estabelece normas para a investigação das mortes e lesões corporais cometidas por policiais durante o trabalho. O texto acaba com as classificações genéricas das mortes e lesões ocorridas durante ações policiais e impõe regras claras sobre como deve ser a apuração dos fatos, inclusive com recomendações sobre coleta de depoimento de testemunhas, preservação da cena do possível crime e regras para a realização dos exames de corpo de delito.

A presidente também afirmou que ainda falta muito o que fazer pelo país, mas que é preciso se superar e construir um Brasil para 200 milhões de brasileiros. Dilma disse que, nos últimos 12 anos, o governo do PT teve um compromisso fundamental com a população negra nesse País. Ressaltou que é preciso assegurar que as religiões de matriz africana sejam respeitadas no país.

Ela disse que se orgulha do Prouni e Fies, além do Programa Mais Médicos. “É óbvio que muitos não vão gostar que tenhamos feito isso”, alfineta. "Eu posso chegar e dizer que posso me orgulhar. Do Pronatec, mais de 70% são negros. Temos o Prouni, onde as bolsas são sobretudo para negros, além das cotas para universidades", enumerou, acrescentando também a cobertura médica para negros, com o Mais Médicos. "E isso é melhoria fundamental para a saúde da população", emendou.

Sem citar nomes de seus principais adversários na corrida presidencial, Dilma afirmou que "não dá para ser presidente e mudar de posição de cinco em cinco minutos". "Você tem de governar para o povo", afirmou. "Não dá para vacilar diante de um twitter", acrescentou.

A presidente disse também ser muito ruim acabar com "essa história" de o pré-sal não ser estratégico. "O pré-sal é sim estratégico, porque ele vai mudar esse País nos próximos 10 anos", disse, acrescentado que o objetivo é "transformar o petróleo em educação".

Sobre as eleições, Dilma disse que há "muito ódio, muita desinformação". "Nós devemos ser calmos. Devemos responder o ódio com a esperança. Temos de responder a mentira com a verdade. Com esperança e com a verdade, nunca com ódio e mentira", finalizou.

Descontração Durante o discurso, Dilma arrancou risadas dos presentes ao receber um inusitado pedido de casamento. "Recebi um pedido de casamento. E tenho que me manifestar. Fico honrada mas sou menor de idade", disse. O pedido partiu da plateia.

Às 15h, Dilma se encontra com representantes da juventude de partidos aliados, na Pampulha. Durante a manhã, militantes se concentraram em 13 pontos para o abraço do partido na Avenida do Contorno. (Com Agências)













receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)