Sem citar nominalmente a socialista, Dilma deu várias alfinetadas em Marina em discurso em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde participou de evento com movimentos negros.
Ela ressaltou ainda que "o presidente não pode mudar de posição de cinco em cinco minutos" nem pode "vacilar diante de twitter", em clara referência às mudanças de posição da adversária, incluindo em relação ao casamento gay, adotada após críticas no microblog feitas por um dos principais apoiadores da socialista, o pastor Silas Malafaia. "Nessa eleição tem muito ódio. Tem gente com muito ódio, tem gente também que usa a desinformação, a mentira. Temos que ser calmos. Temos que responder ao ódio com a esperança, que é o melhor remédio contra o ódio", disse.
Pouco depois, em entrevista, a presidente foi questionada sobre o choro de Marina ao falar de críticas feitas por Lula, mas a petista foi direta: "Não vou comentar isso. Não acho pertinente".
Dilma também voltou a insinuar que Marina, cuja coordenadora de campanha é Neca Setubal, uma das sócias do Itaú, é sustentada por bancos e privilegiaria o setor em um eventual governo. "Se querem tirar os pobres do orçamento e colocar os bancos, nós não queremos e não deixaremos", disparou.
Com Agência Estado .