A movimentação dos aecistas começou por volta das 8h, quando era possível ver militantes colocando cavaletes por todo o canteiro central da Avenida Afonso Pena. Enquanto isso, carros com adesivos iam se aglomerando ao redor da praça, localizada no Mangabeiras – região nobre de Belo Horizonte. Um palco instalado no local serviu para a apresentação do grupo “Moleques de Aécio”, de Governadores Valadares, autor de um funk em homenagem ao tucano. A chegada do tucano foi marcada por fogos de artifício.
Dilma chegou a BH por volta das 11h e seguiu para Nova Lima. Em frente da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos escravos, teve encontro com representantes da comunidade negra, ao lado do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, e de Josué Alencar (PMDB), que disputa vaga no Senado. Ela defendeu o respeito às religiões de matriz africana e fez críticas à adversária Marina Silva (PSB).
Enquanto isso, pelas ruas da capital mineira, petistas se reuniam nos principais cruzamentos da Avenida do Contorno para simbolicamente abraçar as candidaturas do partido. Era aguardada por muitos a presença de Dilma. Mas já estava definido que ela iria somente à Pampulha. Cerca de 100 militantes apoiaram o evento em cada esquina, com bandeira em punho.
Depois do evento em Nova Lima, Dilma almoçou na casa do ex-presidente estadual do PSB, Walfrido dos Mares Guia. Além dos dois, estavam presentes Pimentel, o candidato a vice na chapa, Antonio Andrade (PMDB), e Josué Alencar.
Durante o evento, foram exibidas fotos de Dilma e Pimentel jovens e também imagens dos dois feitas pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Em seu discurso, a presidente listou as ações de seu governo para a juventude e defendeu, como já havia feito pela manhã, a criminalização da homofobia e o fim dos autos de resistência. Antes de subir ao palco, a presidente assistiu a uma apresentação da companhia carioca de dança Na batalha e arriscou, muito sem jeito, uns passinhos da coreografia do grupo.
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