Campos, que morreu em um acidente aéreo na cidade de Santos (SP) com outras seis pessoas no dia 13 de agosto, não será alvo de investigação. Mesmo que seu nome tenha sido citado por Costa, o ex-candidato a presidente pelo PSB não pode mais ser punido. O ex-governador chegou a ser arrolado como testemunha de defesa de Costa, assim como outros ex-integrantes do governo de Pernambuco. Mas os advogados do ex-diretor da Petrobras desistiram do depoimento de Campos.
Segundo a revista Veja, em sua edição da semana passada, Costa citou o ex-governador de Pernambuco entre os envolvidos nos esquemas da Petrobras ao lado de outros governadores de estados onde a estatal possui investimentos em refinarias. A revista não cita detalhes sobre o suposto envolvimento de Campos.
"O leitor desavisado não percebe que nenhum fato concreto, nem sequer um mero indício ou pálidos sinais de corrupção emergem da matéria (publicada na revista)", argumenta o advogado do PSB, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, no pedido encaminhado ao ministro Teori Zavascki, do STF. Zavascki é o relator do caso no Supremo..