Comentando pesquisa realizada na região do ABC, que mostra queda nas intenções de voto do tucano e crescimento na candidatura do PT e na sua, ele disse que o resultado reforça a possibilidade do segundo turno no Estado. Ele disse que o tucano está caindo, sem se referir ao crescimento do candidato petista Alexandre Padilha na região da pesquisa. Para Skaf, o tom mais agressivo usado pela campanha de seu principal adversário nos últimos dias é um sinal de preocupação.
Skaf conversou com jovens empreendedores da Wayra, empresa ligada à Telefonica que dá suporte a 16 empreendedores da área digital. Um deles cobrou a redução de impostos e menos burocracia do Estado. O peemedebista ignorou o apelo por menos tributos e preferiu dizer que vai estimular as pesquisas e aproximar as empresas do mercado. "Pretendo trazer o governo de São Paulo para 2014. Quando visitamos instituições do Estado, como delegacia de polícia, temos a impressão de que estamos na década de 1980."
Contrapartida
Em entrevista ao jornal SPTV, na Rede Globo, o candidato do PMDB negou ser favorável à cobrança de mensalidade dos alunos de universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP). Ele alegou ter defendido, em 2010, uma contrapartida dos alunos depois de formados. "Contrapartida é outra coisa. Como escola pública no Estado não funciona, quem ocupa as vagas da universidade pública, muitas vezes, são pessoas que estudam em escolas particulares." Segundo ele, se o estudante se forma médico, por exemplo, deveria poder prestar um serviço gratuito à comunidade. "É isso que foi discutido", lembrou.
A partir desta terça-feira, 16, a campanha do peemedebista volta a focar o interior. Skaf viaja para Guaratinguetá, Aparecida e Taubaté e, na quarta, 17, vai a São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Quinta-feira, 18, a agenda será em cidades do litoral norte. Já na sexta-feira, 19, está prevista agenda em Jundiaí, região de Campinas..