O candidato do PSB ao governo de Minas, Tarcísio Delgado, participou nesta segunda-feira de sabatina na Câmara de Dirigentes Logistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Delgado foi o primeiro a falar para uma plateia formada por representantes do setor empresarial e produtivo do estado. Antes do candidato, que entre os assuntos tratou da redução da carga tributária, Guilherme Veloso Leão, assessor econômico da Fiemg, apresentou a proposta defendida pelo setor. "As entidades defendem que se priorize a construção de políticas como base para o desenvolvimento social sustentável", disse Guilherme. Entre as entidades representadas, estão Fiemg, Sebrae, CDL, AC Minas, entre outras.
Em sua fala, Tarcísio Delgado defendeu a redução da carga tributária estadual e lembrou da experiência dele em Juiz de Fora, município da Zona da Mata, onde conseguiu alcançar o "valor ótimo do tributo", que atende tanto ao empresariado quanto ao atendimento das demandas sociais. "Para fazer a reforma tributária é preciso coragem para agradar e desagradar certos setores". Criticou também a burocracia para a instalação de empresas e o preço da energia elétrica. "Minas onera o empreendedor. É preferível ter 10 empresas pagando 2 do que duas pagando 5 ou 6".
Tarcisio defendeu a Minerobras, aos moldes da Petrobras. A intenção é aumentar de 2% para 10% os royalties do minério. "98% do niobio está em Minas e os municípios não recebem nada". O candidato também disse que é preciso sanear as contas do estado. "O estado está falido e tem uma caixa-preta, a Codemig.Temos que abrir a caixa-preta da Codemig".