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Estado de Minas

Dilma pede respeito às opiniões

"Não acho que seja marketing selvagem. Pode ser que as pessoas não gostem do que nós falamos. Agora, é uma opinião. E crime de opinião no Brasil é algo ultrapassado", disse Dilma


postado em 17/09/2014 00:12 / atualizado em 17/09/2014 07:44

Candidata do PT diz que levará banda larga a 90% dos municípios (foto: André Coelho/Agência o Globo)
Candidata do PT diz que levará banda larga a 90% dos municípios (foto: André Coelho/Agência o Globo)

Brasília – Em sua já tradicional coletiva de imprensa realizada no Palácio da Alvorada, nessa terça-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT), fez uma crítica velada ao parecer do procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, em que defende a suspensão de um programa da petista que critica a proposta de Marina Silva (PSB) sobre a autonomia do Banco Central. Para a presidente, a posição de sua campanha é uma opinião que “deve ser respeitada”. “Não acho que seja marketing selvagem. Pode ser que as pessoas não gostem do que nós falamos. Agora, é uma opinião. E crime de opinião no Brasil é algo ultrapassado. Eu fui para a cadeia por crime de opinião e sei perfeitamente que na democracia a opinião deve ser acolhida. Cada um tem o direito de fazer a sua parte. Isso também é democrático. O procurador acha isso, outra pessoa acha aquilo. O que eu estou dizendo é que nós estamos externando uma opinião e ele deve ser respeitada”, disse.


Dilma também exaltou o resultado do Brasil em relatório divulgado ontem pelas Nações Unidas, que indicou que o país superou o problema da fome. Segundo o documento, existem 3,4 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar, o que corresponde a 1,7% da população nacional. “É a maior demonstração de que o sonho de uma geração de um país sem fome e sem miséria está sendo realizado”, afirmou, reconhecendo, porém, que a erradicação completa da fome, uma das suas metas quando assumiu a Presidência, não foi cumprida.

Em uma tentativa de se aproximar do eleitorado mais conservador, Dilma defendeu, de modo mais enfático, a família como forma de reforçar os valores, a redução da violência e a democracia. Ao explicar o que entende como família, Dilma afirmou que existem diversos tipos de núcleos familiares, mas evitou citar uniões de casais homossexuais. “A família, é sem sombra de dúvida, a grande unidade, a célula protetora da sociedade”, afirmou. De acordo com Dilma, o governo respeita todos os tipos de uniões entre pessoas e garantiu que não tem pretensões de alterar a legislação vigente sobre o assunto. Atualmente, a união estável entre pessoas do mesmo sexo é garantida.


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