"Se apoiarmos uma sessão fechada a leitura é que não queremos que as pessoas tomem conhecimento do que vai ser discutido", afirmou o petista. "Não temos nada que esconder nessa história". A CPI mista da Petrobras tentará ouvir Paulo Roberto a partir das 14h30 de hoje. Desde o dia 29 de agosto, o ex-dirigente da estatal está prestando uma série de depoimentos em um acordo de delação premiada no qual tem revelado suspeitas de corrupção na Petrobras e crimes de pagamento de propina a dezenas de políticos, inclusive do PMDB e do PT, os dois principais partidos da base aliada.
A expectativa de deputados e senadores aliados do Planalto é que o ex-diretor da estatal fique em silêncio para não quebrar os termos da delação premiada que costura com a Justiça Federal. Ao revelar o que sabe, Paulo Roberto Costa pleiteia uma significativa redução de pena. Ontem, no entanto, parlamentares tanto da base quanto da oposição defenderam que a reunião fosse fechada. A decisão sobre o formato da sessão será tomada pelo presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Com Agência Estado.