"Não é preciso entregar o governo ao PMDB para governar", afirmou. "Por que temos que pedir a Renan Calheiros que indique quem ocupará cargos?", questionou em referência ao presidente do Senado.
Em relação ao setor de energia, Beto defendeu o que vem sendo colocado repetidas vezes por Marina, a diversificação da matriz. "O pior dos mundos para o Brasil é não ter energia suficiente para atender a demanda do crescimento que queremos", afirmou o candidato a vice, lembrando também que o Brasil é um dos países com maior insolação no mundo e que não aproveita adequadamente a energia solar. Ele criticou a presidente Dilma por não apostar nessa fonte e sustentar que ela é cara.
Beto falou ainda da energia eólica e do uso gás natural. "O difícil no Brasil é quando as pessoas acham que estamos proibidos de usar algum tipo de energia. Não podemos ser proibidos de discutir outras fontes", afirmou, ao citar exemplos de outros países que diversificaram sua matriz.
O vice de Marina repetiu que os projetos em andamento na área de energia devem ser concluídos.
Pré-sal
Beto defendeu a exploração do pré-sal, que é um dos pontos centrais de crítica dos adversários, em especial da campanha à reeleição da presidente Dilma. "O Brasil tem no pré-sal uma das maiores alavancas para o seu desenvolvimento", disse, reafirmando mensagem que vem sendo usada por Marina para rebater o ataque de que o tema não é priorizado no programa de governo da chapa. "Quero reiterar aqui nossa inteira concordância com a exploração do pré-sal. Foi uma infâmia, de baixo nível, dizer que nós não executaríamos o pré-sal", disse o candidato a vice.
Segundo Beto, o pré-sal será importante também para prospecção de gás natural, que é outra fonte estratégica de energia. "Petrobras tem que conversar com todos os atores nessa área de gás para avançarmos nessa área no Brasil.".