Ele repetiu a explicação já dada pelo PSB de que havia uma "doação presumida" do uso do então candidato presidencial para fazer campanha. "Isso não é nosso problema", reforçou Beto ao argumentar que cabe aos empresários e às empresas envolvidas na compra da aeronave prestarem as explicações. "Quem comprou é que deve explicar."
Beto defendeu ainda que houve "total boa fé" por parte da equipe de campanha. "Não há nenhuma má fé nesse processo do empréstimo do avião, porque ele tendo caído ou não o partido teria que explicar como esse avião fora financiado na campanha", disse, lembrando que obviamente o partido prestaria contas, já que o avião não é algo pequeno ou fácil de esconder.
O candidato a vice afirmou que, analisando o caso hoje, talvez a melhor solução fosse Campos ter contratado um serviço terceirizado de táxi aéreo, mas que na época não parecia haver qualquer irregularidade.
Questionado, ele negou ter havido qualquer reunião formal da direção partidária com os donos do avião ou representantes das empresas envolvidas no processo de arrendamento. Beto disse não conhecer pessoalmente os empresários citados.
Beto disse também que o PSB é o maior interessado em esclarecer os fatos e disse ainda que um dos interesses principais da legenda é esclarecer as causas do acidente. "O avião caiu sem explodir, de bico no chão", apontou..