Inicialmente, os trabalhos da CPMI se encerrariam em dezembro, mas o senador pediu que as atividades se estendam por mais um mês.
Após o silêncio do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, na reunião desta tarde, o presidente da CPMI falou em frustração. "Nós nos frustramos porque fizemos o possível para que o depoente pudesse colaborar", disse o senador.
Vital do Rêgo reclamou que o ex-diretor colaborou com a Justiça, mas não se pronunciou em seu depoimento hoje. "Lamentamos porque na Justiça ele está colaborando e nessa CPMI nós não tivemos o êxito."
O senador disse que o próximo passo da comissão será "sensibilizar" o Supremo Tribunal Federal (STF) para que os parlamentares tenham acesso à delação premiada de Costa. Na próxima terça-feira os membros da comissão terão um encontro com o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowiski, com o relator do processo, ministro Teori Zavascki, e esperam que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também possa estar presente.
Uma outra linha a ser adotada nos trabalhos da CPMI, independentemente do acesso ao conteúdo da delação premiada, será o cruzamento de dados das investigações, informou o senador..