A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, recorreu mais uma vez nessa quarta-feira à sua origem humilde para dizer que é vítima de preconceito dos adversários e que precisa “provar que é competente, que pensa” para se eleger ao Palácio do Planalto.
“Com minha origem social, tem que provar que é competente, que pensa, mas é isso aí...”, afirmou a presidenciável em conversa ao vivo com internautas no Facebook. A campanha do PSB levou ao ar um programa de TV bastante emocional, em que Marina embarga a voz para dizer que uma pessoa que já passou fome, como ela, jamais acabará com o Bolsa Família. Trata-se de uma peça destinada a combater boatos segundo os quais a candidata interromperia o programa social criado pelo PT.
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Desde que apareceu nas pesquisas como a única via capaz de vencer a presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, Marina se tornou alvo da propaganda petista no rádio e na TV. “Não há como combater o marketing selvagem com argumentos, porque ele não tem limites. Todo dia tem um filmezinho contando uma história mentirosa. A única coisa que pode combatê-lo é o discernimento”, disse a pessebista.
Ainda ontem, a candidata do PSB participou de um encontro com artistas, intelectuais e empresários do setor cultural, no Rio de Janeiro.
O evento foi iniciativa da Escola de Cinema Darcy Ribeiro, e mediado pelo ator Marcos Palmeira, que apoia a presidenciável. Mais cedo, em coletiva de imprensa, ela ressaltou a importância do setor e defendeu o aumento nas verbas destinadas para a área. Além de Palmeira, os músicos Caetano Veloso e Arnaldo Antunes anunciaram apoio à ex-senadora.
“No nosso programa, nós priorizamos a educação integral. E qualquer pessoa, para ser bem formada, precisa ter acesso à cultura. Não só como entretenimento, mas como forma de melhorar sua capacidade de interagir com o mundo e com outras pessoas. Para nós a arte é fundamental do processo educativo”, disse Marina. Ela prometeu ainda ampliar o orçamento do Ministério da Cultura, caso eleita. .