O candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Pimenta da Veiga, disse nesta quinta-feira, em passagem pelas cidades de Ubá, Caratinga e Manhuaçu, na Região da Zona da Mata, que pretende ampliar o policiamento, caso seja eleito. “No meu governo eu pretendo aumentar o policiamento ostensivo, para deixar claro que nós não convivemos com a bandidagem”, disse. Ele afirmou que o principal problema da falta de segurança no estado está nas fronteiras do país pouco vigiadas.
Apesar de a segurança pública ser incumbência prioritária dos estados, o tucano justificou a criminalidade como sendo um problema causado pelo governo federal. “O governo do PT no país não tem cuidado das nossas fronteiras, deixa que a droga entre no Brasil. O Brasil não produz drogas, no entanto, aqui dentro circula muita droga porque o governo do PT não toma conta das fronteiras e deixa entrar drogas e armas”, falou.
Sobre agricultura, Pimenta da Veiga afirmou que a movimentação econômica gerada na atividade é “muito importante” para o estado e também para a região da Zona da Mata. Ele destacou a cultura do café e disse que vai trabalhar para dar mais segurança ao produtor rural e garantir boa preço na venda da saca. “O que o produtor mais quer é isso, é que esse fundo tenha recursos suficientes para uma garantia de preço. Além disso, com as empresas do governo e com toda a estrutura do governo, nós vamos cuidar das políticas de crédito e das questões tecnológicas”, disse.
Sobre propostas para a região, o tucano disse que vai criar políticas para fortelecer o polo moveleiro de Ubá. Para a cidade, ele ainda prometeu a construção de um anel que vai circular a área da cidade. Mesma promessa feita em Manhuaçu, que ainda recebeu a possibilidade de construção de um hospital. Pimenta ainda disse que a a recuperação do Rio Manhuaçu será a obra mais importante na região. “Eu queria acrescentar um ponto que talvez seja a principal obra que vamos realizar aqui na região, que é a recuperação, a revitalização do Rio Manhuaçu. De maneira que essa questão, seja do ponto de vista ambiental, seja do ponto de vista de enchentes, ele possa estar plenamente recuperado. É um projeto grande, muito oneroso, mas nós estamos muito empenhados nisso”, falou.