"Como se não bastasse o crescimento baixo, a volta da inflação, a elevação dos juros, agora temos o retorno da concentração de renda, que estava fazendo uma inflexão para baixo.
"Políticas erráticas combinadas fazem com que muitos problemas estejam acontecendo. O atraso na política está ameaçando perdermos conquistas que alcançamos. (Não é possível) Dar continuidade a essa forma de (querer) ganhar com boatos e depois governar defendendo interesses que não são os da sociedade, como acontece com a destruição de empresas como a Petrobrás, que ficava nas páginas econômicas e de inovação tecnológica (dos jornais) e agora está nas páginas policiais", afirmou a candidata, em entrevista ao deixar o hotel onde estava hospedada na zona sul do Rio .
Marina disse que além de programas de qualificação que melhorem a capacidades dos trabalhadores e assim faça crescer a renda, o País precisa voltar a crescer e recuperar credibilidade. "Toda vez que se fala que Dilma corre o risco de aumentar seus porcentuais nas pesquisas, a Petrobrás se desvaloriza. Isso é falta de credibilidade", disse a ex-senadora.
Marina repetiu uma frase do ex-governador Eduardo Campos, a quem substituiu na disputa presidencial: "Pela primeira vez vai-se entregar o País pior do que foi encontrado." Marina embarca na tarde desta quinta-feira no Rio, para Vitória, onde cumprirá agenda de campanha..