Pressionada, ao longo do debate que participa em São Paulo, para falar da possibilidade de a internet ser oferecida como serviço público, Marina admitiu que ainda não houve um debate aprofundado sobre o tema com sua equipe e que seu programa é "vivo", aberto a novas construções. "Não fizemos essa discussão com a profundidade que vocês estão colocando, estamos debatendo", afirmou.
Depois dessa fala, a candidata usou seu tempo de resposta para repetir seu discurso de que, depois da Carta aos Brasileiros, feita pelo ex-presidente Lula, é chegada a hora da "Carta dos Brasileiros", em referência ao processo de se passar de uma democracia representativa para a participativa. A internet, argumentou Marina, é fundamental para esse processo.
Marina disse querer que a sociedade brasileira tenha acesso à internet de alta velocidade, que considera essencial. "Sabemos que em outros lugares do mundo, o preço (da banda larga) não é tão caro. No Japão o valor é algo em torno de centavos. Aqui no Brasil o preço é elevado", afirmou a candidata. Segundo ela é possível manter uma taxa de retorno que garanta viabilidade econômica ao setor e, ao mesmo tempo, um preço mais acessível.